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terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

O MENTIROSO PATOLÓGICO

    


Em algum momento, você já se deparou com pessoas que parecem criar um mundo surreal nas histórias que contam? Ou já se deixou levar por mentiras tão bem enredadas que, quando descobriu que era uma farsa, até se sentiu ingênuo por acreditar? Se isso aconteceu, você pode ter se deparado com um mentiroso patológico.


A mitomania é uma doença real, não é apenas justificativa para mau-caratismo. Quem tem esse problema mente impulsivamente, sem pensar no porquê ou para quê enganar os outros. Vamos falar mais sobre esse tema? Leia o que vem a seguir!


Mitomania: a compulsão pela mentira

O mentiroso patológico é aquele que mente por compulsão. Trata-se de um problema psicológico conhecido como mitomania, também chamado de mentira obsessivo-compulsiva. Pessoas com essa desordem não têm um nível adequado de consciência, chegam a perder a dimensão da realidade e tendem a misturar fantasia e fatos da vida real — em suas histórias e em sua própria mente.


Ao contrário dos sociopatas, o mentiroso patológico nem sempre tem a intenção de manipular o seu interlocutor ou tirar alguma vantagem com as histórias que inventa. Na maioria dos casos, ele é guiado apenas pela necessidade de mentir, sem esperar nenhuma recompensa externa.


Assim como não querem se beneficiar com suas mentiras, os mitomaníacos também parecem não se incomodar com a possibilidade de serem desmascarados. É como se os sentimentos de culpa e vergonha não fizessem parte de seu repertório emocional.


A mente humana é extremamente complexa e entender a origem psicológica da mitomania ainda é o objetivo de muitos especialistas e estudiosos da área. Até o momento, existem apenas teorias sobre o que existe por trás desse problema.


O que se sabe, até agora, é que a mentira obsessivo-compulsiva está muito mais associada à impulsividade do que a um comportamento planejado e calculista. Percebe-se, também, que pessoas com certos transtornos de personalidade têm mais propensão para apresentar sinais de mitomania, como nos casos de:


Transtornos de Personalidade Borderline;

Sociopatia — ou Transtorno de Personalidade Antissocial;

Transtorno de Personalidade Narcisista;

Transtorno Opositivo-Desafiador e Transtorno de Conduta — os quais são identificados na infância e adolescência.

Os traços do mentiroso patológico

Existem certas formas de identificar quando alguém conta uma mentira. É possível perceber alterações, principalmente na linguagem não-verbal do indivíduo. Alguns exemplos de atenção que se deve ter para identificar um mentiroso são:


olhar atentamente para as expressões faciais da pessoa;

observar movimentos do corpo que indiquem ansiedade, como mãos agitadas;

perceber mudanças repentinas no tom de voz;

reparar se o indivíduo é capaz de sustentar o contato visual e quais são os sinais que ele transmite com o olhar.

Contudo, essas técnicas de leitura do movimento corporal nem sempre têm efeito quando se trata de analisar um mentiroso patológico, pelo simples fato de que muitos mitomaníacos não demonstram reações emocionais como a maioria das pessoas mentalmente saudáveis. Da mesma forma, eles podem ser desprovidos de empatia e, por isso, não se importam nem um pouco com os sentimentos alheios e com as consequências de suas mentiras.

sábado, 3 de fevereiro de 2024

O SENTIDO DA VIDA A DOIS!

 

Um casal ao longo da convivência vai experimentando a amarga desilusão de que o outro real é bem diferente daquele idealizado. Ambos os cônjuges descobrem que o outro nem sempre concorda, nem sempre entende a sua perspectiva e nem mesmo os anseios profundos que cada um carrega dentro de si. Percebem que, por mais que tenham afinidades e sintonia em muitos aspectos, cada um tem gostos pessoais distintos que se evidenciam no modo de funcionar em ritmos diferentes nas mais variadas formas, incluindo a forma de comer, dormir, descansar, trabalhar, bem como de desejar o sexo. As ilusões e desconfortos com o outro real podem levar um casal a muitos desentendimentos. Boa parte das brigas acontecem porque se ocupam tentando de todas as formas fazer com que o outro se encaixe naquilo que foi imaginado anteriormente pelas expectativas idealizadas da arrebatadora fase da paixão. O professor Dr. Carlos "Catito" Grzybowski refere que os cônjuges nessa saga, inconscientemente, se empreendem na brincadeira de serem “deus” um na vida do outro, pois parecem tentar "criar o outro a sua imagem e semelhança”. Seguindo nessas tentativas percebem-se cansados e vão se dando conta de que se continuarem se relacionando por esse viés correm o risco de se separar. Muitos seguem se separando de fato, ou pelo divórcio ou relacionalmente.


No entanto, o casal que decidir permanecer junto e crescer terá a oportunidade de experimentar uma linda história de amor.


Crescer como casal requer o envolvimento de ambos de forma comprometida e proativa no sistema do casamento, incluindo as seguintes posturas:  


Disposição para o amor, respeito e serviço mutuo.  


Disposição para o diálogo, numa fala assertiva (habilidade de expressar opiniões e sentimentos sem atropelar o outro) e numa escuta empática (habilidade de ouvir levando em consideração a perspectiva e o sentimento do outro).  


Renunciar a expectativa do outro ser "deus", achando que tem a capacidade de satisfazer todas as expectativas de felicidade e de preenchimento das penúrias internas. Da mesma forma abdicar da tarefa de ser "deus", achando que tem a responsabilidade de preencher os vazios e anseios por felicidade do outro.  


Coragem para trabalhar as próprias imperfeições e mudanças necessárias.  


Abertura para o entendimento de que o amor ação vem antes do amor sentimento.  


Aceitação do outro em suas diferenças (personalidade, gostos, ritmos etc.).   


Envolvimento na construção da intimidade. 


Os cônjuges vão experimentando o sentido da vida a dois na medida em que se movem um em direção ao outro construindo o seu relacionamento como o vínculo mais significativo. Na revelação mutua e continua amadurecem na aceitação um do outro, o que aprofunda gradativamente a sua intimidade. Nessa dinâmica, ambos experimentam a leveza que é conviver com alguém com quem se pode ser quem se é, sem reservas, sem segredos, nem maquiagens ou coreografias. E certamente esse é o melhor lugar para se estar, ao lado de alguém com quem livremente se pode ser quem se é.


A aceitação facilita a intimidade e a liberdade de se expor vai libertando da solidão e dos medos de se expor. Conforme refere Matew Kelly “nada liberta mais do que não ter nada pra esconder”. Revelar opiniões, gostos, sentimentos, sucessos, fracassos, sonhos, crenças, medos e necessidades é libertador quando se é aceito pelo outro. As diferenças, ao invés de serem um incômodo, acabam sendo acolhidas como um potencial de enriquecimento da vida a dois. O autor enfatiza que a construção da intimidade é um processo de revelação mutua e contínua. É preciso contar ao outro quem se é. O outro não tem a capacidade mítica de ler pensamentos, nem mesmo o que se passa no coração. Simplesmente porque não se é Deus e por não se ter bola de cristal. 


A intimidade do casal se intensifica em níveis cada vez mais profundos na medida em que ambos se encontram como pessoa. Compartilham a vida sem impor vontades e mandos um ao outro. A solidão vai sendo substituída por um sentimento de partilhar a existência em comunhão. Os cônjuges experimentam cada vez mais estabilidade, segurança, validação e maturidade. O sentido de estar casado com essa pessoa se afirma positivamente. Numa relação assim seguem maduros e livres para se doar também aos demais, sem desvalorizar sua própria relação.  




Fonte:https://www.clariceebert.com.br/single-post/2018/06/10/o-sentido-da-vida-%C3%A0-dois

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Quando apareceu o Carnaval?

     



O Carnaval é a festa mais tradicional do Brasil e atrai milhões de pessoas para celebrá-lo nas ruas todos os anos.

Atualmente, o Carnaval é a festa mais popular do Brasil e é comemorado em data móvel, que é influenciada pela data que determina a Páscoa. A Terça-feira de Carnaval é comemorada exatamente 47 dias antes do Domingo de Páscoa. As próximas datas para a Terça-feira de Carnaval no Brasil serão:


2020: 25 de fevereiro


2021: 16 de fevereiro


2022: 1º de março


Para percebermos a dimensão do Carnaval em nosso país, podemos usar o exemplo de algumas cidades. No Rio de Janeiro, em 2019, o Carnaval levou cerca de 7 milhões de pessoas às ruas e mobilizou uma receita de 3,7 bilhões de reais|1|. Já em São Paulo, a quantidade de pessoas nas ruas foi de cerca de 5 milhões no mesmo ano|2|.


O Carnaval consolidou-se como a principal festa popular do Brasil na década de 1930, durante o governo de Getúlio Vargas. As principais festas de Carnaval do Brasil ocorrem nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife. Os blocos de rua e os desfiles das escolas de samba são seus principais meios de realização.

História do Carnaval no Brasil

O Carnaval chegou ao Brasil, entre os séculos XVI e XVII, pelos portugueses. Uma das principais práticas do Carnaval português reproduzidas no Brasil foi uma brincadeira conhecida como entrudo. O entrudo foi proibido pelo seu caráter agressivo, no século XIX, mas foi realizado até o século XX.


O entrudo era uma brincadeira popular em que as pessoas, sobretudo as mais humildes, saíam às ruas para sujar umas às outras. Para isso, utilizava-se diversos itens para molhar ou sujar alguém: água perfumada, água suja, lama etc. O entrudo também podia ser executado por outro tipo de troça.


Havia uma distinção dessa brincadeira entre o povo e a elite, pois a massa popular realizava-a nas ruas do Rio de Janeiro, e membros da elite local, no interior de suas famílias. As ações do governo contra essa prática contribuíram para que ela desaparecesse no século XX. Com o tempo, diversos outros elementos foram sendo adicionados ao Carnaval brasileiro, fazendo com que cada região do país tenha uma peculiaridade nessa celebração.



Fonte:https://escolakids.uol.com.br/datas-comemorativas/carnaval.htm

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

IDOSOS A ÁGUA E A SAÚDE

    


Geriatra do Iamspe destaca importância de idoso beber água

Fundamental para o funcionamento de todos os órgãos do corpo, a água é fundamental para o ser humano. Entretanto, com o avançar da idade, a capacidade de sentir sede diminui no centro regulador do cérebro. “Os idosos perdem muito mais água do que os jovens, mas têm dificuldade para perceber a sede”, explica o diretor do serviço de geriatria do Hospital do Servidor Púbico Estadual (HSPE), Mauricio de Miranda Ventura.    


O médico adverte que é importante monitorar a ingestão de líquidos dos idosos, pois a desidratação ocorre de forma mais rápida e acarreta muitos danos à saúde. Essencial, a água fundamental transporta nutrientes às células, auxilia a digestão, previne câimbras, protege o coração, melhora o funcionamento do intestino, aumenta a resistência física, regula a temperatura, lubrifica, acelera as reações químicas e controla a pressão sanguínea.


“As consequências de se beber pouco líquido são boca seca, sonolência, tontura e, em casos mais extremos, confusão mental. O principal sinal do consumo insuficiente de líquidos é a urina mais concentrada e de coloração mais escura”, afirma o médico. 


Segundo o especialista a tontura, por exemplo, acarreta quedas e traumas que afetam a autonomia e independência do idoso. Outros efeitos da falta de água é crescimento de bactérias na bexiga (infecção urinária); constipação intestinal, formação de cálculos renais e, até insuficiência do rim.  


Casos extremos de desidratação provocam sede intensa, ausência de urina, respiração rápida, alteração do nível de consciência, convulsões, pele fria e úmida, e pode ocorrer a morte. 


Para o geriatra do HSPE, a quantidade necessária de água não é exata para todas as pessoas. Em média, recomendam-se dois litros de água por dia, mas tudo depende da atividade física, clima e umidade do ar local. Os idosos são extremamente suscetíveis às mudanças ambientais, como o frio e o calor, e, muitas vezes, têm dificuldade na percepção. 


Na conta geral do volume diário de água, vale consumir sucos naturais de frutas (melão, melancia e laranja), gelatinas e chás sem açúcar. Rodelas de abacaxi, laranja, limão, maça e folhas de hortelã adicionadas à água são uma boa alternativa.  


Refrigerantes e bebidas alcoólicas não são aconselhados. “As bebidas alcoólicas devem ser evitadas, pois colaboram na desidratação, já que leva à eliminação de urina”, aconselha Ventura. Programar alarmes é uma dica para que o idoso não se esqueça de beber água.