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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

João Pessoa tem maior evento de Carnaval da história com prévias, tradição e ‘Ainda Tem’

  



O Carnaval 2024 de João Pessoa foi um marco na história da capital paraibana. O evento começou ainda no mês de janeiro com os blocos nos bairros e, no dia 2 de fevereiro, o público prestigiou a abertura oficial do Folia de Rua com o cantor Alceu Valença no Ponto de Cem Réis. A festa, realizada pela Prefeitura de João Pessoa, tendo à frente sua Fundação Cultural (Funjope), reuniu uma multidão e foi assim durante todos os dias desta celebração que ainda não acabou. Neste sábado (17), ‘Ainda Tem’ folia na cidade


Em um mês de festejos carnavalescos, João Pessoa reuniu mais de 50 blocos, contando com os que se concentram apenas no Centro Histórico, a exemplo do Bloco do Mofado, Cortejo Oxalá, As Calungas e Alumiô, além de mais de uma centena de artistas distribuídos nessas festividades.  


A abertura do Folia de Rua foi um grande sucesso pela qualidade dos artistas, pela estrutura montada no Ponto de Cem Réis e também pelo público de João Pessoa e os turistas que aderiram à festa e abraçaram o Carnaval pessoense, um projeto forte que uniu todas as culturas.  


João Pessoa teve variados ritmos como maracatus e frevos, mostrando toda a diversidade da sua cultura, sempre estimulada pelo prefeito Cícero Lucena, valorizando e prestigiando os blocos, os bairros e as agremiações. 


Carnaval Tradição – Entre os dias 10 e 12 de fevereiro, o Carnaval Tradição também mostrou sua força com as agremiações levando para a Avenida Duarte da Silveira o resultado de uma preparação dedicada aos desfiles. Cada uma com sua beleza, seus temas e suas performances provaram que o apoio da Funjope é essencial para que o evento seja um sucesso a cada ano.  


Nesta terça-feira (13), foram anunciados os melhores do nosso Carnaval, com a Unidos do Roger como campeã das escolas de samba; a Ubirajara campeã das tribos indígenas do grupo A, e a Tabajara, do grupo B. A ala ursa Urso Branco e Companhia conquistou o primeiro lugar na categoria. Já os clubes de frevo, o primeiro lugar do grupo A ficou com os Ciganos do Esplanada, e do grupo B, Sai da Frente Dona Emília levou o troféu de melhor colocada.  


Segurança – A Funjope também destaca o cuidado que a Prefeitura de João Pessoa tem com a segurança do seu público em todos os eventos que realiza. Por isso, a partir de um planejamento iniciado no mês de novembro, o município trabalhou em parceria com diversos órgãos de segurança, como Guarda Civil Metropolitana, Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, garantindo tranquilidade para o folião brincar.  


‘Ainda Tem’ – Neste sábado (17) a folia segue em João Pessoa com o ‘Ainda Tem’, com atrações que começam a se apresentar a partir das 12h, em polos espalhados pelo Centro Histórico. O evento terá shows da banda Tracundum, no Largo de São Frei Pedro Gonçalves, bem pertinho do Hotel Globo; Cabruêra, no Ponto de Cem Réis; Salete Marrom, na Praça Rio Branco; e Myra Maya, na Casa da Pólvora. O ‘Ainda Tem’ envolve também um cortejo das culturas populares e carnavalescas.


Texto: Lucilene Meireles

Edição: Cristina Cavalcante

Fotografia: Daniel Silva

sábado, 10 de fevereiro de 2024

Antigos carnavais

 





“Este ano não vai ser igual àquele que passou”, diz o verso de abertura da marchinha Até Quarta-Feira, cantada há décadas, ano após ano, em bailes e blocos de carnaval. Sinal de que nem tudo muda muito na brincadeira desde o início do século XX, quando a festa passou a incorporar ao Entrudo – folguedo tipicamente português em que as pessoas atiravam água, farinha e fuligem umas nas outras – elementos do carnaval de Veneza até ganhar identidade nacional com o surgimento de cordões, ranchos, blocos e escolas de samba. Não tem mais o bonde, que nos carnavais cariocas circulava como um carro alegórico apinhado de foliões fantasiados, os salões perderam definitivamente a batalha de confete para as ruas, mas a tradição de homens vestidos de mulher, por exemplo, permanece há um século. Claro que de maneira cada vez mais ousada, basta comparar a foto de Augusto Malta enquadrando o grupo As Marrequinhas no Clube dos Democráticos, em 1913, com flagrantes de Maureen Bisilliat colhidos na Banda de Ipanema dos anos 1960/70.

Neste ensaio, um pouco dos carnavais que passaram pelas lentes de alguns dos grandes nomes da fotografia com acervo sob a guarda do IMS. Evoé Momo!


Fonte:https://ims.com.br/por-dentro-acervos/antigos-carnavais/

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Quando apareceu o Carnaval?

     



O Carnaval é a festa mais tradicional do Brasil e atrai milhões de pessoas para celebrá-lo nas ruas todos os anos.

Atualmente, o Carnaval é a festa mais popular do Brasil e é comemorado em data móvel, que é influenciada pela data que determina a Páscoa. A Terça-feira de Carnaval é comemorada exatamente 47 dias antes do Domingo de Páscoa. As próximas datas para a Terça-feira de Carnaval no Brasil serão:


2020: 25 de fevereiro


2021: 16 de fevereiro


2022: 1º de março


Para percebermos a dimensão do Carnaval em nosso país, podemos usar o exemplo de algumas cidades. No Rio de Janeiro, em 2019, o Carnaval levou cerca de 7 milhões de pessoas às ruas e mobilizou uma receita de 3,7 bilhões de reais|1|. Já em São Paulo, a quantidade de pessoas nas ruas foi de cerca de 5 milhões no mesmo ano|2|.


O Carnaval consolidou-se como a principal festa popular do Brasil na década de 1930, durante o governo de Getúlio Vargas. As principais festas de Carnaval do Brasil ocorrem nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife. Os blocos de rua e os desfiles das escolas de samba são seus principais meios de realização.

História do Carnaval no Brasil

O Carnaval chegou ao Brasil, entre os séculos XVI e XVII, pelos portugueses. Uma das principais práticas do Carnaval português reproduzidas no Brasil foi uma brincadeira conhecida como entrudo. O entrudo foi proibido pelo seu caráter agressivo, no século XIX, mas foi realizado até o século XX.


O entrudo era uma brincadeira popular em que as pessoas, sobretudo as mais humildes, saíam às ruas para sujar umas às outras. Para isso, utilizava-se diversos itens para molhar ou sujar alguém: água perfumada, água suja, lama etc. O entrudo também podia ser executado por outro tipo de troça.


Havia uma distinção dessa brincadeira entre o povo e a elite, pois a massa popular realizava-a nas ruas do Rio de Janeiro, e membros da elite local, no interior de suas famílias. As ações do governo contra essa prática contribuíram para que ela desaparecesse no século XX. Com o tempo, diversos outros elementos foram sendo adicionados ao Carnaval brasileiro, fazendo com que cada região do país tenha uma peculiaridade nessa celebração.



Fonte:https://escolakids.uol.com.br/datas-comemorativas/carnaval.htm