Fonte:https://ims.com.br/por-dentro-acervos/antigos-carnavais/
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O Brasil tem a missão de reduzir o desmatamento da floresta Amazônica e de buscar fontes mais sustentáveis para a geração de energia. Essas são as recomendações feitas por especialistas após a Organização das Nações Unidas (ONU) emitir um alerta em relação às alterações climáticas mundiais.
“O alerta é que a falta da redução de emissões de gás de efeito estufa está causando perturbações climáticas em larga escala e pode ter impactos imprevisíveis sobre a nossa sociedade, a nossa economia e impactos, em particular, sobre os países mais pobres, porque a população mais vulnerável é a população que mais vai sentir os impactos das mudanças climáticas”, disse o cientista climático e membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, Paulo Artaxo.
Nesta sexta-feira (7), o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que as alterações climáticas estão fora de controle e que estamos caminhando para uma situação catastrófica. O alerta foi feito após a Terra ter batido recordes consecutivos de temperatura esta semana e depois de o mês de junho ter sido o mais quente desde que há registro.
Artaxo explicou que as principais fontes de emissão de gases causadores do efeito estufa são a queima de combustíveis fósseis, vinda da indústria do petróleo e da indústria de energia, e a queima de florestas tropicais, como a floresta Amazônica. A primeira fonte é responsável, segundo o cientista, por cerca de 80% das emissões, enquanto a segunda é responsável por cerca de 20% das emissões mundiais.
“Nós precisamos reduzir essas duas emissões a zero o mais rápido possível se nós quisermos continuar tendo um clima, digamos, amigável para as atividades humanas, ou seja, muita produção de alimento, fornecimento de água para as cidades e assim por diante. Então, essa é uma tarefa urgente para a humanidade, como o alerta da ONU deixou muito claro”, enfatizou.
Ele ressalta que muito dessas emissões são reforçadas pelos modelos econômicos predominantes no mundo. Modelos que têm planos a curto prazo, de no máximo dez anos para frente. “O que estamos observando é que essa visão de curto prazo, maximizando os lucros das indústrias, não importa o ganho para a sociedade, seja esse ganho social, seja esse ganho ambiental ou climático, tem que mudar. Essa visão de curto prazo e essa visão de usar os recursos naturais do planeta ad infinitum estão levando a uma catástrofe climática”, acrescentou.
Papel do Brasil
Em relação ao Brasil, especificamente, Artaxo ressalta a importância em reduzir o desmatamento na Amazônia, como uma forma de reduzir também os impactos climáticos não apenas no Brasil, mas no mundo. Além disso, preservar a Amazônia, de acordo com ele, é preservar a economia brasileira.
“A Amazônia é responsável por muito da evapotranspiração da água que alimenta o agronegócio do Brasil central e, se continuarmos com a destruição da Amazônia, como foi feito nos últimos anos, basicamente, toda a economia brasileira vai sentir impactos muito negativos”.
Em relação a geração de energia, Artaxo disse que o Brasil tem vantagens energéticas que são únicas em relação aos demais países do mundo, que são o grande potencial de energia eólica e a energia solar.
Nesta quinta-feira (6), após cinco anos consecutivos de alta, a área sob alerta de desmatamento na Amazônia teve queda de 33% no primeiro semestre de 2023, segundo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
Para o secretário-executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, a queda é um sinal positivo de que há uma mudança efetiva na condução da política ambiental do país. “Sem dúvida estamos vendo uma retomada da governança na Amazônia, uma retomada da diminuição do desmatamento, isso é muito importante”, disse.
Ele lembrou que durante o governo Bolsonaro houve um desmonte dos órgãos de fiscalização ambiental e, consequentemente, um aumento no desmatamento. Em 2022, o país teve o maior desmatamento em 15 anos.
Astrini disse que agora se pode observar uma retomada da fiscalização. “Podemos dizer que existe um início, pelo menos, de tendência [de redução do desmatamento] e a gente espera que continue assim, principalmente nesses meses que são de seca na Amazônia. Então, é muito importante o governo ter essa atenção redobrada”, disse.
Na Amazônia, o período de seca, quando os incêndios podem ser devastadores, vai, de acordo com Astrini, até setembro.
Edição: Fernando Fraga
Música, romantismo e nostalgia. Essa é a combinação clássica das apresentações de seresta, gênero musical que ainda conquista fãs Brasil afora.
Música, romantismo e nostalgia. Essa é a combinação clássica das apresentações de seresta, gênero musical que ainda conquista fãs Brasil afora. Quem aprecia o estilo e vive em São Paulo encontra em Rio Claro (a 173 km de São Paulo) a chance de cantar o amor e a amizade na companhia de músicos do Grêmio Seresteiro da cidade.
O grupo se reúne todos os domingos no Jardim Público, no centro, e sobe ao palco batizado de Recanto dos Seresteiros para apresentações gratuitas que acontecem das 11h às 13h. “É um ponto de encontro entre as pessoas de Rio Claro”, afirma Valdir Antonio Duarte, 69, um dos organizadores do Grêmio Seresteiro, fundado há 25 anos.
O que é a seresta?
A seresta é um estilo musical que tem como característica homenagear os romances e os afetos da vida cotidiana, sempre com intensa carga emocional. Os seresteiros utilizam instrumentos de corda (violão, violão de 6 cordas, cavaquinho, etc), de sopro (como flauta) e de batuque (pandeiro, por exemplo), entre outros.
A origem da seresta se dá com os chamados trovadores da Idade Média (acredita-se que no período entre os séculos 12 e 14), artistas que uniam música e poesia para falar de amores impossíveis e amizades, mas que também entoavam cantigas de escárnio e maldizer, levando mensagens carregadas de ironia a desafetos e à sociedade de modo geral.
Nesta época, as cantigas eram um costume quase que totalmente palaciano, sendo restrito a damas dos castelos e palácios, praticamente. Entretanto, com o passar dos anos, esse estilo musical e de comunicação extrapolou os muros dos palácios e foi parar nas cidades, onde sofreu uma enorme mudança no som, com adaptações de seus instrumentos e das intenções pelas quais era feito.
Forte presença no Sudeste
No Brasil contemporâneo, o distrito de Conservatória, em Valença (RJ), é considerado a capital nacional da seresta. Com mais de 140 anos de tradição no gênero, Conservatória tem todos os finais de semana (e também nos feriados) uma extensa programação de serestas, com apresentações ao ar livre, nas praças e nas ruas, e também no Museu da Seresta e na Casa de Cultura.
A festa começa geralmente nas noites de sexta-feira com uma serenata ao luar, pelas ruas. Nas tardes de sábado, os seresteiros aguardam locais e turistas no Museu da Seresta. Aos domingos acontece um dos programas mais legais da cidade, a chamada Solarata: seresteiros caminham pelas ruas da cidade entre as 10h e as 12h30 espalhando sons e palavras para quem estiver por ali. E o melhor: é tudo gratuito.
Ainda no estado do Rio de Janeiro, Niterói também é conhecida por valorizar a tradição das serestas. Com o projeto Chão de Estrelas, que completou 15 anos de existência em 2017, a cidade mantém a tradição de fazer um festival de serenatas uma vez por mês, todo segundo sábado do mês, com muita música popular brasileira, saraus e bom humor.
Com o apoio da Secretaria de Municipal de Cultura, as serenatas são realizadas pelo grupo Seresteiros de Niterói, formado por moradores da cidade, que leva música e poesia para cidadãos e visitantes desde 2003, quando o projeto foi oficialmente criado para homenagear canções nacionais.
João Victor Marques – Folhapress
Fonte: https://www.selecoes.com.br/
O primeiro disco brasileiro foi gravado em 1902, pelo cantor Manuel Pedro dos Santos (foto), mais conhecido como Bahiano (1870-1944). A gravação era o Lundu “Isto é Bom”, de autoria do compositor Xisto da Bahia (1841-1894), por decorrência, o primeiro compositor a ter uma música gravada no Brasil.
Os discos, na época, eram feitos de cera de carnaúba e reproduzidos em gramofones que funcionavam a corda. O disco foi lançado comercialmente pela Casa Edison do Rio de Janeiro, do empresário Fred Figner, que depois viria a criar a famosa gravadora Odeon.
Fonte:http://www.procimar.com.br/
Exposição no Farol Santander conta a história das cantoras que popularizaram a música brasileira e tornaram o rádio um veículo de massa
Elas viviam num mundo ainda mais masculino – e machista – do que o atual, mas souberam conquistar seu espaço na cultura brasileira com seu talento. A exposição As Cantoras e a História do Rádio no Brasil, no Farol Santander, mostra a trajetória de um grupo de cantoras que fez história ao conquistar o que foi o primeiro meio de comunicação de massa no Brasil.
A primeira transmissão ocorreu em 1922, na Exposição Internacional do Centenário da Independência, no Rio de Janeiro, mesmo ano da emblemática Semana de Arte Moderna, em São Paulo. O Brasil que queria ser moderno também conquistava uma nova tecnologia, que se tornou um meio democrático e um fator de integração do país.
Com curadoria de Helena Severo, Cláudio Kahns e Rodrigo Faour, a mostra inédita mergulha na trajetória pelo país do rádio e celebra grandes personalidades femininas que trilharam suas carreiras musicais e afirmaram suas vozes nesse meio de comunicação. A exposição pode ser vista até 25 de junho.
Nesse cenário de mudanças, a partir da década de 1930, talentos femininos desabrocham no rádio e, com suas habilidades excepcionais, coragem e sonho, consagram-se como as Cantoras do Rádio. Em um meio majoritariamente dominado por homens, essas mulheres enfrentaram paradigmas e conquistaram os ouvintes com as suas vozes e talento.
A exposição é dividida em dois grandes módulos: um que conta a história do rádio, sua trajetória, seus grandes momentos e as personagens que ajudaram a construir e consolidar este meio de comunicação.
O outro é dedicado às ‘cantoras do rádio’, e a apresenta fotos e conta a trajetória de 24 artistas que iniciaram a carreira entre as décadas de 1930 a 1950. São elas: Carmen Miranda, Aracy de Almeida, Dircinha Batista, Linda Batista, Carmen Costa, Dalva de Oliveira, Isaurinha Garcia, Ademilde Fonseca, Emilinha Borba, Marlene, Elizeth Cardoso, Carmélia Alves, Hebe Camargo, Angela Maria, Doris Monteiro, Nora Ney, Inezita Barroso, Leny Eversong, Dolores Duran, Lana Bittencourt, Ellen de Lima, Marinês, Claudette Soares e Alaíde Costa.
Fonte:https://avidanocentro.com.br/cultura/cantoras-e-a-historia-do-radio-no-brasil-exposicao/
A primeira transmissão de rádio realizada no Brasil ocorreu no dia 7 de setembro de 1922, durante a inauguração da Exposição do Centenário da Independência na Esplanada do Castelo. O público ouviu o pronunciamento do Presidente da República, Epitácio Pessoa, a ópera O Guarani, de Carlos Gomes, transmitida diretamente do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Desde 1922 as experiências com rádio-clubes vinham sendo realizadas; entretanto, foi somente em 1923 que Edgar Roquette-Pinto inaugurou a primeira emissora de rádio, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (atual Rádio MEC).
No ano seguinte, foi inaugurada a Rádio Clube do Brasil (atual Rádio Mundial). Em 1926, foi inaugurada a Rádio Mayrink Veiga, seguida da Rádio Educadora, além de outras da Bahia, Pará e Pernambuco.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Era_do_R%C3%A1dio#/media/Ficheiro:Girl_listening_to_radio.gif
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