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terça-feira, 19 de dezembro de 2023

A ORIGEM DA SERESTA NO BRASIL





História da Seresta

Seresta foi um nome surgido no século XX, no Brasil, para rebatizar a mais antiga tradição de cantoria popular das cidades: a serenata. Ato de cantar canções de caráter sentimental a noite, pelas ruas, com parada obrigatória diante das casas das namoradas, a serenata já apareceria descrita em 1505 em Portugal por Gil Vicente na farsa Quem tem farelos?. No Brasil, o costume das serenatas seria referido pelo viajante francês Le Gentil de la Barbinais, de passagem por Salvador em 1717, ao contar em seu livro Nouveau voyage autour du monde que “à noite só se ouviam os tristes acordes das violas”, tocadas por portugueses (espadas escondidas sob os camisolões) a passear “debaixo dos balcões de suas amadas” cantando, de instrumento em punho, com “voz ridiculamente terna”.
Mais compreensivo, outro francês, o estudioso de literatura luso-brasileira Ferdinand Denis, registraria em livro de 1826 que “gente simples, trabalhadores, percorrem as ruas à noite repetindo modinhas comoventes, que não se consegue ouvir sem emoção”. Com a transformação dessa modinha, a partir do Romantismo, em canção sentimental típica das cidades em todo o Brasil (alguns poetas românticos foram compositores, outros tiveram seus versos musicados), tal tipo de canto, transformado desde o séc. XVIII quase em canção de câmara, volta a popularizar-se com a voga das serenatas acompanhadas por músicos de choro, a base de flauta, víolao e cavaquinho. Influenciadas pelas valsas, as modinhas têm então realçado seu tom de lamento na voz dos boêmios e mestiços capadócios cantadores de serenatas, por isso chamados de serenatistas e serenateiros. Assim, quando no séc. XX a serenata passa por evolução semântica a seresta (para confundir agora sob esse nome, muitas vezes, o ato de cantar com o gênero cantado), os cantores com voz apropriada ao sentimentalismo de serenatas ou serestas transformam-se, finalmente, em seresteiros.

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Cidade da Seresta - Origem e história da Cidade de Conservatória

 


O nome Conservatória tem origem em Portugal e vem desde a época da Colonização do lugar. Traduzindo ao pé da letra, Conservatória quer dizer lugar de registro, uma espécie de cartório. Foi chamada assim por ser onde os portugueses registravam os indígenas que viviam na região, chamados de índios Araris. Por esse motivo, durante muitos anos foi conhecida como Conservatória dos Índios. 

E logo no período colonial, um dos momentos marcantes da cidade foi o Ciclo do Ouro do Café. A produção intensa gerou muito crescimento para a região e os produtos eram transportados pelas famosas Maria Fumaças. Uma delas se manteve impecável até hoje na antiga estação da cidade, como forma de preservar toda a história vivida no lugar.

Assim como a história das locomotivas, a arquitetura colonial, feita com mão de obra escravizada, se manteve viva até hoje em Conservatória. As centenárias construções da vila, algumas do século XVIII, ostentam telhas de época, feitas na coxa dos escravos. As ruas principais mantêm as pedras de pé-de-moleque originais da construção. Algumas fazendas históricas da época do apogeu do café na região, estão bem próximas e tornam Conservatória um destino ainda mais interessante para se visitar.





Fonte:www.hotelfazendavilarejo.com.br

sábado, 27 de maio de 2023

A ORIGEM DO DIA DA SERESTA

A data é uma homenagem ao nascimento de Juscelino Kubitschek de Oliveira, que seria eleito o 21º presidente do Brasil. JK, que veio ao mundo em 12 de setembro de 1902 na cidade mineira de Diamantina, era fascinado por esse costume artístico. “Seresta”, inventado pelos brasileiros em meados do século XX, é o termo popular para “serenata”. Trata-se do ato de se cantar músicas de caráter sentimental pelas ruas à noite, parando diante das janelas das namoradas.